domingo, 15 de março de 2015

Um dia roubo-te um beijo...

Não precisas roubar, é só pedir




Festejar 10 anos de Amor pode ser vulgar, mas não para mim, até porque o amor não tem nada de banal. Não se explica, não se percebe, não tem idade, acontece!

Vi-o numa reunião a que o chamaram, achei-o interessante, alto, magro, cabelo meio comprido... mas arrogante e convencido. Sabia tudo, falava pelos cotovelos.
Passaram meses, esqueci que um dia o vira.
O meu atelier fechou, fiquei desempregada e fui parar à empresa onde ele trabalhava. Coincidência, destino, sorte.
Apaixonei-me, perdidamente, voltei a ter borboletas no estômago, só queria estar ao pé dele, inventava tudo para o ver, ria do que ele ria, ouvia-o com enlevo. Almoçávamos todos em grupos no emprego, comecei a ficar sempre ao lado dele, quando sem querer a sua mão roçava na minha, eu tremia, suava, desejava. E ele no início não percebeu nada, claro. Esqueci a diferença de idades, isso para mim nunca foi um problema, nem me questionava que para a maior parte das pessoas é uma dificuldade, sobretudo quando a mulher é mais velha. Preconceitos.
Começámos a ir ao cinema, a sair com amigos, a ir dançar… embora ele não goste de dançar.
A dada altura tivemos uma viagem a Madrid com a empresa e aí sim, iniciámos um romance.
Na altura pensava que embora me sentisse muito feliz, iria ser uma aventura porque ele era realmente muito novo. 
Mas quem tem garantias no amor, ninguém.
E festejamos agora 10 anos de amor, onde a idade nunca foi uma barreira.
As minhas filhas gostam imenso dele.

Construímos muita coisa juntos e continuamos em romance, vivendo o dia a dia a dois e em aprendizagem um do outro. Sempre.


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